sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

25 segundos à Benfica


Isto são 25 segundos à Benfica, mística benfiquista de pai para filho!!








sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Luis Filipe Vieira e Úmaro Embaló





           A conclusão que retiro sobre as palavras do nosso Presidente, na entrevista de ontem, é que o mesmo concorda na integra com o que defendo. Os melhores do Caixa Futebol Campus têm de chegar à equipa principal do Benfica e têm de vestir o manto sagrado durante várias épocas.
           Entretanto, no Reino Unido a contratação do Úmaro Embaló é tida como um dado adquirido.
           Vou dar o benefício da dúvida, mas, como é evidente, neste caso a mentira terá sempre a perna curtíssima.










quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Vieira e DSO, parem de brincar com os sócios!!


          Ponto prévio, quando principiei a escrever para este Blogue, decorria o ano de 2012, e o Benfica não vinha de quatro campeonatos conquistados, nem era o Clube nacional que mais ganhava no presente.
          Todavia, vislumbrava um trabalho com muita qualidade na prospecção e na formação, e acreditava, plenamente, num futuro do Benfica pejado de vitórias e na recuperação do estatuto de melhor clube nacional, entre portas e nas competições europeias.
          E, portanto, sempre assumi uma postura de defesa desta Direcção, pois, ainda que sem resultados significativos, identificava um trabalho, que me parecia, sério e de qualidade. Todavia, nessa período choviam críticas à Direcção, algo que é perfeitamente normal, quando os resultados no imediato não são vitórias.
         Em 2012, também existia uma outra diferença, a maioria das pessoas que opinavam sobre futebol, embora, fossem adeptos ou sócios de um clube e não escondessem a sua paixão. Não eram, na sua maioria, peões comunicacionais das Direcções dos Clubes, opinavam de forma individual e não como marionetas, cujo o único objectivo é colocar o ónus da falta de resultados em causas que não sejam a própria incompetência ou a tomada de decisões ou opções erradas. A política de comunicação dos três grandes, dos três sem excepção, não é mais do que "palha para burros", com dezenas de marionetas que são pagas a peso de ouro para desempenhar essa função.
        A mim só me interessa o Sport Lisboa e Benfica e, por isso, peço ao Presidente, Luis Filipe Vieira e aos restantes membros da estrutura que parem de brincar com os sócios e os adeptos. Eu sei que, os nossos rivais, ainda, estão pior servidos, mas isso, sinceramente, não me interessa. A mim só me cativa o meu Clube e o que a ele diz respeito.


         Nos últimos anos, temos sido brindados com entrevistas semestrais, em que, por mais de uma vez, é propalado que o objectivo da estrutura é manter os nossos melhores jogadores da formação e, muitas vezes, o Caixa Futebol Campus é descrito como a "a menina dos olhos" Presidente. Mas depois, os factos e a realidade contrariam estes "soundbytes".

        Esta imagem, supra expressa, foi partilhada aquando da celebração dos onze anos do Caixa Futebol Campus. Ora, a realidade é que nenhum destes onze miúdos está no Benfica. Isto é vergonhoso e totalmente contrário ao que nos é "vendido". Alguns nem sequer chegaram a envergar a camisola do Benfica, por mais de dez ocasiões e, penso que, nenhum esteve ao serviço do plantel sénior mais de duas épocas consecutivas.
       O anterior treinador foi o alibi perfeito para a falta de aposta nos jovens. Mas passado três anos, a conclusão a que chego é que a cisão com o anterior treinador não se prendeu com a falta de aposta nos jovens da nossa formação. A dissidência ocorreu devido à indisponibilidade do mesmo, em seguir as apostas e oportunidades de negócio definidos pela estrutura.
       O nosso Presidente, nas últimas três épocas, tem-nos brindado nas entrevistas com afirmações, à la Óraculo de Bellini, ora, "prevê" a aposta no Renato Sanches, ora, prevê que o Jimenez vai ser a transferência mais cara do futebol português, ou que, ainda, vamos ouvir muito falar do Svilar, durante esta época. Peço desculpa, mas fazer previsões quando se controlam as decisões é muito fácil.
       Renato Sanches, de facto, e tal como também afirmei aqui, teria de ser titular do Benfica, infelizmente, após uma época, foi vendido de forma apressada, com custos gravíssimos para o próprio. Jimenez, só não foi a transferência mais cara do futebol português, porque em Janeiro de 2017, não aceitou ser transferido para a China (claro que, teve como castigo uns meses no banco). Svilar é uma aposta totalmente apressada e que, infelizmente, estou certo que nos irá custar a conquista de títulos importantes esta época. Rui Vitória é o treinador da estrutura, um treinador de campo, que segue as instruções dos responsáveis máximos do clube na utilização dos jogadores, ao contrário, do anterior treinador que era incontrolável.



        Hoje fui brindado com estas duas notícias, que gostaria muito que fossem falsas, em primeiro a venda do Umaro Embaló, que era só uma da maiores promessas do nosso Centro de Estágio, se não a maior neste momento. Esta venda tem de ser muito bem explicada. Não pode ficar, por uma nota de rodapé. O tempo irá encarregar-se de demonstrar que tipo de carreira este miúdo terá no futuro.
      Depois, a situação do João Carvalho. Face ao défice físico do Pizzi, evidenciado nos últimos meses, sempre pensei que seria este jogador a saltar para o campo e assumir a responsabilidade de o substituir. De facto, dos três jovens no plantel, oriundos da nossa formação, não tenho dúvidas em afirmar que, o João Carvalho é o jogador com mais potencial. Não obstante, a qualidade do Diogo e do Rubén, que várias vezes, abordei nesta sede e que lhes permite fazer uma grande carreira no Benfica, caso isso, lhes seja permitido. Caso seja cedido onerosamente e a título definitivo, o passe do melhor jogador desta geração (excluindo o Renato Sanches) começo, finalmente, a perceber a sua parca utilização. Será, de facto, mais fácil, que ele saia sem grande alarido.

     Como é evidente, a realidade é que é muito mais lucrativo, para os agentes e para quem movimenta o dinheiro que alimenta a indústria do futebol, que cada jogador seja transferido o máximo de vezes durante a sua carreira. Há que começar jovem e é muito melhor para a industria que um jovem belga, seja aposta num Clube português, e que aos 18 anos já tenha sido transferido uma vez, e que um português seja aposta num inglês, seguindo a mesma lógica.

      Por isso, o que peço é muito simples, se acham que esta é a melhor forma de gerir os activos gerados pelo nosso Centro de Estágios, admitam-no. Não gozem é com os adeptos. Porque, é evidente que a nossa formação, mais do que a "menina dos olhos da estrutura", é a "menina dos negócios".



quarta-feira, 27 de setembro de 2017

O pecado da estrutura - as especificidades do futebol na economia



          Domingos Soares de Oliveira durante a última semana, deu duas entrevistas, uma a um órgão de comunicação social escrito e outra na RTP 3. No programa de nome: "Tudo é economia."

                                  


            O plano da redução do passivo e da responsabilidade nas contas é muito interessante, todavia, olvida que é um plano condenado ao insucesso caso o Benfica não vença.
            Não é por acaso, que somos tetracampeões e temos quatro anos de resultados líquidos positivos.
             Mas se não ganharmos, as decisões do ponto de vista económico e financeiro podem ser excelentes na teoria, mas as receitas vão diminuir a pique, o número de sócios pagantes vai diminuir, assim como as receitas com bilhéticas e merchandising. Sem contar com a desvalorização dos jogadores, que são vendidos de forma demasiado rápida pela nossa estrutura. Esse plano a médio/longo prazo assenta no sucesso desportivo.
             Basta questionarmo-nos, depois destes 5 - 0, contra uma equipa de terceira linha do futebol europeu, quanto desvalorizou o Jimenez, o Grimaldo ou o Pizzi?
              O grande pecado desta Direcção é a extrema velocidade e impaciência com que vendeu os jogadores. Por exemplo, transferiu o Renato, ainda, júnior, antes deste sagrar-se campeão europeu e o melhor jogador jovem da competição. Quando este ainda nem sequer tinha a maturidade necessária para emigrar. Com resultados negativos para o próprio, E esta época optou por fazer uma autêntica sangria na defesa titular da época passada, quando pela idade dos jogadores poderia tê-lo feito de forma faseada.
             O segundo erro, foi a sobranceria com se pensou que tinham a fórmula mágica. Vendiam os melhores jogadores e mais jovens, permanecia a estrutura experiente do plantel e conseguia substituir os jogadores vendidos por outros com a mesma qualidade ou melhores.
             Ora, nesta época, o acumular destes dois erros durante os últimos quatro anos, coloca-nos perante uma época, possivelmente, miserável e aposto que no próximo ano não vão existir resultados líquidos positivos para acenar como bandeira de campanha.
             Dos elementos estruturais do plantel: Luisão, Júlio César, Jonas, Jardel, Eliseu estão todos com uma idade considerável e com limitações físicas evidentes que ficam a nú, nos jogos mais exigentes.
             Na baliza, desde o início da época, percebeu-se que a estrutura pretendia substituir Ederson, por um jovem guarda-redes, como se pudessem encontrar Oblaks e Edersons todos os dias. Falou-se de André Moreira (suplente do Braga), Miguel Silva (suplente do Guimarães) e do Bruno Varela. Felizmente, a oportunidade foi dada a este último. Digo, felizmente, porque não é inferior a nenhum dos outros, é benfiquista e da formação. Mas, claro que, o miúdo ia passar por dificuldades. Veja-se o caso do Rui Patrício, quantos erros comprometedores teve durante os primeiros anos de titular do Sporting? Nem todos podem ser Oblaks ou Edersons, isto não é matemática, é futebol! Resultado temos como titular um guarda-redes com trinta e oito anos, que não tem capacidade para fazer uma época de futebol, um jovem guarda-redes com qualidade e um projecto de guarda-redes.

             Na defesa cedemos os passes do Nélson Semedo e do Lindelof. Mais um vez, pensou-se que era só detectar um novo talento e ia pegar de estaca (possivelmente, para vender por uns bons milhões passado uma época) veio Pedro Pereira. Mas, o miúdo estava longe de estar preparado. Resultado temos André Almeida, que é um jogador de plantel valoroso, mas que está a anos luz do Nélson Semedo. Para o lugar de Lindelof, a estrutura tem duas escolhas na linha da sucessão, o Rubén Dias e o Kalaica. Dois jogadores incríveis que podem ser futuros titulares absolutos do Benfica. Mas de momento, é impensável apostar nos dois. E mesmo em um é arriscadíssimo, quando as restantes opções estão muito longe dos seus melhores dias. Com a sangria na defesa, as deficiências físicas do Luisão com 36 anos, vieram ao de cima e são indisfarçáveis. Resultado temos um lateral esquerdo de grande qualidade, Grimaldo (que, alías, só não recebeu guia de marcha porque se lesionou, a entrada de Hermes é a prova cabal desta afirmação) um lateral direito valoroso, mas com limitações. Dois centrais que estão sem andamento para o futebol ao mais alto nível, um central com a idade ideal, mas que nunca foi aposta consistente e duas promessas para a posição.


           No meio campo temos para a posição "seis": Fejsa, Samaris e Felipe Augusto. Fejsa é um jogador incrível, que tem como único problema a elevadíssima propensão para as lesões. Samaris também é um jogador de qualidade, mas cuja reputação em Portugal está completamente manchada e Felipe Augusto, com o devido respeito, é uma aberração. LFV referiu no inicio do ano, numa entrevista, que a aposta do Benfica seria a formação (cumpriu), as jovens promessas (cumpriu) e depois negócios de ocasião de jogadores de qualidade internacional (como por exemplo, o Seferovic). Logo, não consigo compreender o porquê da aquisição deste jogador que não tem qualidade, nem perfil para o nosso Clube.
          Na posição "8", mais uma vez, refiro que, a Direcção vendeu cedo demais Renato Sanches. Tinhamos jogador para a posição para pelo menos mais dois anos. O próprio atleta, decerto, agradeceria. Este é o desafio desta estrutura, para o futuro. Os jogadores que despontam não podem ser vendidos à primeira oportunidade e terão de fazer no mínimo duas/três épocas. Até que, as novas aquisições jovens estejam preparadas para assumir um lugar no onze. Para a posição temos Pizzi que está em péssimas condições físicas, desde o jogo de Vila do Conde. E, depois, no ínicio da época tínhamos mais quatro projectos de jogadores para a posição: Krovinovic, André Horta, João Carvalho e Chrien. Um deles foi cedido e os outros não têm sido, pura e simplesmente, opção.

         Outro dos grandes problemas do Sport Lisboa e Benfica são os extremos. Nos últimos sete/oito anos sempre tivemos jogadores de classe mundial para estas posições. Algo que, neste momento, não ocorre. Uma vez mais, o problema é que nem sempre se pode acertar na mouche. E, quando na época passada saiu Gaitán, chegaram Rafa, Carrillo, Zivkovic e Cervi e nenhum deles, atingiu, até ao momento, patamar de excelência. Tanto é que, mesmo com os problemas físicos visíveis, Sálvio continua a ser o nosso melhor e mais consistente extremo. O que é manifestamente insuficiente.
          De facto, só no ataque é o Sport Lisboa e Benfica mantém a qualidade que nos habituou nas últimas épocas, mesmo com a transferência de Mitroglou. Temos Jonas, Seferovic e Jimenez. E, uma vez mais, é incompreensível, que perante as deficiências do plantes nos restantes sectores, tenham-se envidado esforços para adquirir Gabriel Barbosa, que é inferior a qualquer das outras opções e ainda retira espaço ao Diogo Gonçalves.
         Futebol não é economia. Ganham as melhores equipas e os melhores jogadores. Foi assim que vencemos nas outras épocas e foi assim que a SAD conseguiu apresentar os resultados positivos que tem procurado publicitar nas últimas semanas. O problema principal é que o plantel é formado por muitos jogadores que estão em declínio e  jogadores jovens de grande qualidade, ainda sem a maturidade para assumir um lugar no onze. Para mais, sem estarem protegidos por jogadores mais experientes no máximo das suas capacidades.
          Uma coisa é certa, sem vitórias não há estratégias de longo prazo que resistam!


                                 
          
          

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Após o sorteio da Champions, impõe-se esta petição.



             Quem me conhece sabe que sou uma pessoa que descrê no obscurantismo e nas superstições. Todavia, porque o Benfica e os seus desafios constituem uma área que revela em mim os meus instintos mais irracionais, sou obrigado a propor uma petição na sequência do sorteio da Champions.
              Atendendo que, nos tocou em sorte, uma vez mais, o Manchester United e que temos, novamente, um trinco brasileiro a vestir o manto sagrado, submeto à apreciação impor ao Felipe Augusto que descolore o seu couro cabeludo. Diz-nos a história, que esse poderá ser um factor que nos trará sorte e fortuna...




         
Vamos Beto, perdão, Felipe Augusto!! Pelo sim, pelo não, vamos tentar!!


sexta-feira, 21 de abril de 2017

Mais uma final!!


A realidade demonstra que a discussão sobre a melhor formação em Portugal, é ,neste momento, completamente estéril.
Esta é a segunda final da Youth League em dois anos. E esta tendo como base uma equipa formada por juniores de primeiro ano, nascidos em 1999. O onze inicial foi constituído por cinco miúdos: João Filipe, José Gomes, Gedson, Florentino e João Félix, que no próximo ano ainda estão no mesmo escalão, mas claro, estarão a continuar somar minutos no futebol profissional, ao serviço da equipa B e no seu escalão a nível internacional.
             Agora têm mais uma hipótese de fazer história e conquistar este título, totalmente merecido para quem pensa a formação e prospecção do nosso clube. Sendo que, ficará a faltar o passo seguinte, que estes produtos da nossa formação possam envergar a camisola da equipa principal, pelo menos, quatro ou cinco épocas consecutivas. A bola está do lado da Direcção….
              PARABÉNS MIúDOS!





segunda-feira, 20 de março de 2017

Hoje é fácil louvar o João Carvalho, mas eu prefiro outra perspectiva!



          Hoje, de facto, seria fácil louvar o João Carvalho. Finalmente, muito benfiquistas foram apresentados à qualidade do segundo melhor jogador da geração "Renato".
          Como referi, há alguns meses, o João e o Rubén Dias estão preparados para fazer parte do plantel principal, na próxima época e espero, sinceramente, que isso aconteça.
          

http://hojenaoquejogaobenfica.blogspot.pt/2017_01_08_archive.html


         Todavia, do rescaldo da visita do Vitória de Setúbal resulta outra conclusão, que espero que seja feita pela "estrutura" do Sport Lisboa e Benfica. A qualidade do Bruno Varela.
          Desde o início da época que, somos confrontados com o suposto interesse do Sport Lisboa e Benfica, por jovens guarda-redes nacionais: André Moreira, Joel Pereira e Miguel Silva. Ora, o Bruno não é inferior a nenhum destes GR. É uma opção mais barata, é benfiquista, é um produto do Caixa Futebol Campus, com o qual o nosso presidente enche a boca em todas as suas entrevistas e aparições públicas. Pelo que, estranho o total silêncio, relativamente, ao possível regresso do Bruno, que está a fazer uma época tremenda no Vitória de Setúbal.




P.S: José Couceiro, esta época, eliminou o Sporting da Taça da Liga, tirou pontos ao Benfica e ao Porto e, pelo meio, tem trabalhado muito bem com jogadores jovens cedidos pelos grandes. É engraçado imaginar o que seria do nosso rival, se uma pessoa com tanto conhecimento sobre futebol tivesse sido eleito como presidente do Sporting... Enfim, ainda bem que assim não aconteceu!


quinta-feira, 16 de março de 2017

Será tão difícil replicar o efeito Soares?



           A luta pelo campeonato está intensa e a principal razão foi a aquisição pelo Porto, de um avançado brasileiro ao Vitória de Guimarães, Soares. Sem esta aquisição, já teríamos o tetra no bolso.
           Durante a primeira volta, dois avançados destacaram-se muitíssimo em equipas fora dos três grandes. Um foi o Soares, o outro o Whelton, do Paços de Ferreira. Um foi para o Porto, como se sabe, e o segundo esteve a um passo do Sporting.
          Agora, na semana do jogo com o Paços de Ferreira, fora de casa, ressurgem as notícias do interesse dos nossos rivais neste jogador. Como sempre é muito conveniente. De facto, qualidade não lhe falta... Fica à atenção de Rui Vitória e dos nossos jogadores esta semana e da nossa estrutura nos próximos meses.




         

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Os próximos - Made in Benfica


         A linha de montagem não vai parar. Estou convicto que o João Carvalho e o Rubén Dias na próximo época farão parte do plantel principal do Benfica. Ambos estarão com 20 anos, mas já com três épocas nas pernas de futebol sénior, sempre a brilhar na equipa B e na Youth League.












Créditos pelos vídeos: Eu Visto de Vermelho e Branco 





sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Conselho a portistas e sportinguistas: Vai ajudar se conseguirem libertar-se das palas!

Pala é um substantivo feminino que, na língua portuguesa, tem vários significados. Nomeadamente, e só para elencar um exemplo, refere-se a uma porção de tecido que é utilizada para tapar, totalmente ou parcialmente, a visão de uma pessoa ou animal, normalmente, mamíferos da família dos equídeos, menos corpulentos que os cavalos, embora com orelhas mais compridas.
       Curiosamente, pala é, ainda, uma expressão que, na gíria popular, significa: mentira, peta, embuste, invenção, engano…
       Ora, assim sendo, não há palavra que melhor descreva as reacções e comportamentos registados, após as eliminações do Porto e do Sporting na Taça da Liga (vulgo, cerveja ou Lucílio Baptista para os simpatizantes do Porto e Sporting), do que o vocábulo pala.



            Senão vejamos:

1.       O caso do Porto

O Futebol Clube do Porto foi eliminado, depois de ter conquistado, apenas, dois pontos nas primeiras jornadas da competição. Fruto de dois empates caseiros com o Belenenses e o Feirense. Consequentemente, teria de vencer na última jornada desta fase, o Moreirense fora de casa.
 Ora, eu se fosse adepto e sócio do Porto, ficaria chateado e apreensivo, primeiramente, com os jogadores, equipa técnica e direcção. Por não ter sido possível vencer dois jogos em casa, contra equipas, imensuravelmente, pior apetrechadas. Sentimento que aumentaria, se num desses jogos, a minha equipa tivesse jogado mais de quarenta e cinco minutos em superioridade numérica.


Ao contrário do que seria expectável, atendendo à diferença de orçamentos, a eliminação ocorreu após a equipa do Porto ter perdido por um golo de diferença, autoria do jovem emprestado pelo Sporting Clube de Portugal, Francisco Geraldes, aos 49 minutos de jogo.
Contudo, mesmo depois de três jogos miseráveis, contra equipas com menos argumentos, dois deles no seu próprio estádio e um deles em superioridade numérica, os seus responsáveis e representantes, oficiais e oficiosos, colocam a responsabilidade do sucedido na arbitragem, supostamente controlada pelo Sport Lisboa e Benfica.
O que despoleta a revolta é a expulsão de Danilo, aos 80 minutos de jogo. Vamos partir do princípio que de facto, o jogador não teve qualquer responsabilidade no embate com o árbitro e também que não teve nenhuma afirmação ou comentário grave e lesivo. Nesse momento, com dez minutos de jogo, o Porto, depois de 260 minutos paupérrimos na competição, teria de dar a volta ao jogo, teria de vencer. Mesmo considerando que existiu erro nesse lance (a expulsão do Brahimi, essa então, é claríssima) existe alguma razoabilidade em considerar que foi a arbitragem a responsável pela eliminação do clube?

http://www.zerozero.pt/jogo.php?id=5215022

Esta deveria ser a questão que os sócios e simpatizantes do Porto têm de autocriticamente responder. Eu confesso que se fosse adepto estaria apreensivo com vários factores internos de planeamento da época e não com a arbitragem.
Estava preocupado com a quantidade de dinheiro que foi gasta, nas últimas duas épocas, em avançados sem qualidade para representar o clube: Adrian Lopez, Marega, Suk e Depoitre. Para depois concluir que, as melhores alternativas eram dois miúdos da formação e outro da formação do Paços de Ferreira.
Ficaria apoquentado por perceber que, não obstante, as tremendas limitações do plantel da época transacta, a contratação mais cara para a presente época foi um lateral esquerdo, com o intuito de concorrer com Layun. Apenas, o melhor jogador do Porto na temporada de 2015/2016.
E estava alarmado, por perceber que temos no nosso plantel o atleta com maior salário do futebol português e que este “jovem” de 35 anos, nem de perto, nem de longe comporta uma mais valia que se correlacione com o seu custo mensal.
E, nem sequer, vou entrar nas arrelias que teria por ver uma estrutura, envelhecida, amorfa e com os bolsos bem cheios, que é representada pelo “chefe” da guarda pretoriana.



2        2. O caso do Sporting

A eliminação do nosso rival histórico também foi imputada a erros da arbitragem. Mas será que assim foi?
Vamos analisar friamente os factos. O Sporting, ao contrário do Porto, venceu os seus dois jogos em casa. Contra Arouca e contra o Varzim, emblema que milita no segundo escalão do futebol nacional. No entanto, estas vitórias foram o cumprimento dos serviços mínimos, pois, foram ambas por 1 – 0.
Face a estes resultados que não se coadunam com a diferença de meios entre os clubes. O Sporting teria de pontuar na última jornada com o Setúbal, que tinha três pontos conquistados. Caso o Setúbal vencesse teriam de ser considerados os critérios de desempate: os golos e, posteriormente, as médias de idade.
Face aos resultados pela margem mínima registados em Alvalade (uma contra uma equipa do segundo escalão do futebol nacional), o Setúbal fez o trabalho de casa e entrou em campo com uma equipa que lhe permitia estar em vantagem sobre o Sporting, relativamente ao critério que podiam controlar (as médias de idade). E, asseguraram a passagem através da vitória pela margem mínima.
Ora, a história é a que se conhece. Mesmo considerando que não havia motivos para grande penalidade (à la Abel Xavier em 2000), perante estes factos, será que são os árbitros a causa para a debacle nesta competição?
Eu estaria descontente por compreender que a estrutura e equipa técnica do Setúbal, pensou efectivamente nos regulamentos e antes da bola começar a rolar já estava em vantagem.
Eu, se fosse adepto do Sporting, estaria desolado por perceber que foram contratados vários jogadores “feitos”, que não têm a qualidade dos jovens da formação, que estão emprestados e a brilhar, como o caso do Francisco Geraldes e que um onze sem os titulares habituais não está capacitado para, em Alvalade, ganhar por mais de um golo contra equipas da Liga Ledman. E que, a utilização desses jovens cedidos permitiria, na pior das hipóteses, a passagem à próxima fase…



Concluindo, se eu fosse sócio ou adepto dos nossos rivais libertava-me das palas que são colocadas por pessoas que são remuneradas e retiram proveitos, bem acima da média nacional, fruto da sua ligação profissional a esses emblemas. E, usam o amor dos adeptos às instituições para os tratarem como meros equídeos.



Porque essas palas que não são mais do que tentativas (até ver, bem sucedidas) de mascarar os seus próprios erros, com o mero intuito de lhes possibilitar continuarem a viver à conta dos clubes e não para os clubes.
Mas como sou sócio do Sport Lisboa e Benfica estou mais descansado. Pois, diariamente vislumbro passos de competência e profissionalismo. Vejo um clube tricampeão, ainda em todas as frentes e a depender apenas dele para uma conquista histórica: o tetra. E, curiosamente, já a preparar atempadamente o penta, com a contratação de jogadores para posições cirúrgicas destinados a substituir, caso seja necessário, os nossos atletas que fruto dos resultados, da prospecção e formação do clube irão ser transferidos a breve trecho por milhões de euros.

Claro que, poderemos voltar a perder, até mesmo esta época desportiva. Mas é indubitável, que estamos mais perto da vitória do que os nossos rivais. E, por muito que isso custe, o sustentáculo do sucesso do Sport Lisboa e Benfica é o planeamento, a competência e o profissionalismo e não factores externos como a arbitragem.